Modalidade de negócio será apresentada pela primeira vez na feira

Com a previsão de superar os negócios firmados na última edição, a 3ª Alta Café, que será realizada dos dias 21 a 23 de março, no Clube de Campo da Franca, terá novidades em relação aos financiamentos para compra de máquinas, insumos e equipamentos durante o evento. Inaugurado recentemente em Cristais Paulista, o Guapuã Armazéns Gerais participará pela primeira vez da feira e oferecerá a modalidade de troca por café como opções para pagamento.

As alternativas permitem pré-fixar os custos utilizando-se das perspectivas do mercado para o preço da saca, garantindo o preço mínimo pré-fixado e ainda permitir que o produtor participe da alta do produto, caso haja no período pré-determinado. É uma forma de flexibilizar a aquisição de máquinas e insumos, tornando o café como moeda de troca, reduzindo os riscos das altas taxas de juros impostas pelo mercado.

Duas modalidades de operações estarão disponíveis para o produtor:

1 – Carta de crédito via consórcio pré-fixadas em sacas de café;

Oportunidade para quem quer se planejar e não tem pressa em adquirir as máquinas.

Segundo Francinaldo Alves, gestor da operação Guapuã, o consórcio é uma opção de compra para quem não tem a necessidade imediata do produto. “É uma forma de planejar a compra a custos mais compatíveis com a realidade econômica do momento”, destaca. Nessa modalidade, o produtor compra uma carta de crédito que pode variar de R$ 180 mil a R$ 360 mil com prazo de 48 meses para pagar. A diferença é a possibilidade de converter parte do valor em sacas de café com preço pré-fixado com entrega programada pelo armazém em 2023, 2024 e 2025.

“Nessa modalidade, o produtor entra em um grupo de consórcio, já em andamento e pega a carta de crédito em sorteio ou lance, enquanto que o pagamento poderá ser realizado em dinheiro ou em sacas de café. Caso opte por parcelas em sacas de café, esta serão pagas em parcelas anuais”, explica Alves.

Por ser pré-fixado, no momento da efetivação do negócio, o produtor garante o preço mínimo do preço da saca e, de maneira inédita, permitida pelo Guapuã, o produtor participa da alta do mercado. “Se o preço da saca cair, ele garante o preço mínimo, se subir, o produtor participa da alta, podendo até receber devolução da diferença em café no final do contrato”.

2 – Conversão das parcelas de financiamento em sacas de café;

Oportunidade para quem tem urgência na aquisição de máquinas e/ou insumos.

Para facilitar a aquisição de máquinas, insumos e equipamentos durante a 3ª Alta Café, o Guapuã Armazéns Gerais também irá pré-fixar as parcelas dos financiamentos realizados dentro da feira. Desta forma o produtor saberá quantas sacas terá que entregar no futuro (outubro/23, outubro/24 e outubro/25), sem correr o risco de eventual queda de preço do café, obrigando-o a entregar mais sacas do que estava previsto.

Por outro lado, ele também tem a oportunidade de participar da alta do preço do café, caso o mesmo ocorra dentro do período previsto para fixação. Alves explica que nessa modalidade, o cliente, ao fechar o negócio, opta por pré-fixar em sacas de café. “Ocorre a conversão das parcelas financiadas pelo cliente junto aos bancos, escolhendo a melhor oferta de taxa de juros. O Armazém irá pré-fixar o valor da saca de café pelo preço do dia e quando será a entrega do café. Já o cliente, tem um prazo para fixar o preço do bem ou o produto adquirido é convertido em sacas de café a serem entregues em datas determinadas em 2023, 2024 e 2025”.

De acordo com Alves, independente de qual opção o produtor opte, as duas opções garantem segurança e rentabilidade, independente das variações de câmbio no preço do café. “Com o Guapuã, o produtor ganha tanto na baixa como na alta do preço do café. Esse é o principal diferencial do nosso Armazém”.

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