Em sua primeira edição, Alta Café terá 89 expositores até quinta-feira (5). Aumento da safra de grãos para 2020 cria cenário para novos negócios.

Em uma das principais regiões produtoras de café do país, Franca (SP) sedia a partir desta terça-feira (3) um evento que promete reunir as últimas tecnologias voltadas à cafeicultura.

Com 89 expositores, a primeira edição da Alta Café, Feira de Negócios e Tecnologia da Alta Mogiana, apresentará a produtores e empresários tratores e colheitadeiras equipadas com piloto automático, câmeras de LED, sistemas de prevenção contra capotagem e invasões a fazendas, além de veículos com alta eficiência e baixo consumo de combustível.

Soluções em manejo, adubação e agricultura de precisão, além de workshops, também poderão ser conferidos no evento com entrada gratuita, promovido pelo Sindicato Rural de Franca e pela Associação dos Empreendedores do Agronegócio de Franca e região (Aeagro).

“A tecnologia hoje não é só um facilitador, é um gestor dentro da propriedade. O produtor que vier à feira, à 1ª Alta Café, vai ter acesso às melhores tecnologias para usar porteira adentro. Ele fará a gestão disso, otimizando seus custos e melhorando o seu potencial de produção”, afirma José Henrique Mendonça, presidente da feira.

Alta Mogiana

Franca é o principal município da chamada Alta Mogiana, região entre o Nordeste de São Paulo e o Sul de Minas Gerais que compreende 23 municípios produtores de grãos, com reconhecimento internacional de qualidade da matéria-prima, também com forte atuação no segmento de cafés especiais.

Segundo o Sindicato Rural de Franca, a cafeicultura gera em torno de 1,6 mil empregos diretos e indiretos em toda a região.

Diante da expectativa de alta na produção de café em 2020, as empresas apostam na comodidade e na segurança para firmar novos negócios na feira, que terá cinco instituições financeiras ofertando condições de financiamento.

A empresa representada pelo expositor Alberto Migani oferece um serviço de monitoramento, com tecnologias que detectam movimentos, em áreas determinadas a fim de alertar para invasões e ações criminosas em propriedades rurais.

“Ele facilita para o produtor. Como a área rural é muito ampla, a imagem ajuda bastante. A gente delimita áreas de intrusão. O sistema é capaz de processar todas as informações e avisa uma base. A gente fica sabendo e o produtor também”, explica.

No estado de São Paulo, a previsão é de que a safra deste ano atinja até 6,1 milhões de sacas, com até 40,5% de crescimento em relação a 2019, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Analistas do setor apontam que, mesmo em tempos de coronavírus, a demanda pelo café arábica no exterior não foi afetada e a alta do dólar encoraja as exportações.

Serviço

CRÉDITOS: EPTV/G1 – Rede Globo

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